Quando o assunto é comprar um carro financiado, há muitas dúvidas. Quem nunca passou em frente a uma concessionária e sentiu o desejo de ter um daqueles carros lustrados expostos nos salões de venda? Às vezes parece até que a iluminação ajuda a encher os olhos. Quando não, aquela propaganda na televisão ou internet, com o modelo dos sonhos, cheio de design esbanjando elegância, nos faz desejar colocar a mão no bolso e entrar num financiamento, afinal, carro é muito mais do que satisfação de desejo ou ostentação, é necessidade, principalmente para quem tem filhos pequenos.
Mas como funciona um financiamento? Basicamente é uma modalidade de venda executada por banco público ou privado ou por meio do Crédito Direto ao Consumidor (CDC). Exige-se que o comprador prove a renda capaz de comprometer apenas 30% do seu orçamento com o valor da parcela e estas costumam durar até 60 meses, chegando ao máximo a 72 parcelas. O Banco faz uma análise sobre as condições financeiras do possível comprador, verificando débitos e movimentações bancárias. Se negativado, o financiamento é liberado apenas para funcionários públicos, pensionistas e aposentados, pois a possibilidade de receber não é remota, cabendo desconto em folha de pagamento.
O valor financiado pode incidir sobre o custo total ou pode-se dar uma entrada, o que abaterá no valor das parcelas e na redução dos juros. A quantidade de juros também varia de acordo com a quantidade de parcelas. Quanto menos parcela, menor será a incidência de juros. É possível e recomendado fazer simulações de valores antes de efetivar a compra, além de observar todas as partes do contrato, para não cair em ciladas. Não é possível financiar um carro sem juros. Além dos gastos com financiamento, é preciso preparar o bolso para o emplacamento, a documentação, o seguro (indispensável na atual situação de segurança em que se encontra o país, ou para se precaver sobre qualquer eventualidade de sinistro) e, claro, o combustível.
Durante o tempo em que se paga o financiamento, o veículo fica no nome do comprador, mas está alienado à instituição financeira que concedeu o crédito até a quitação do automóvel. Durante a vigência do contrato de financiamento feito por instituição financeira ou CDC, as parcelas não sofrem reajuste. Há uma modalidade não muito convencional no mercado e com pouca aderência conhecida por leasing, em que o veículo fica no nome da empresa enquanto o parcelamento durar, sendo transferido apenas na quitação do bem.
Em caso de inadimplência e não negociação da dívida, o Banco entra com ação de busca e apreensão do bem, sem necessidade de mover a máquina judiciária. Logo, é um risco assumir dívida sem se programar nas possibilidades do orçamento. Uma dica é, havendo possibilidades, pagar antecipadamente as parcelas, para aproveitar os descontos dos juros.
Quanto à documentação exigida, é preciso ter em mãos o comprovante de renda, o comprovante de endereço (para envio de boletos), o RG e o CPF. Ainda restam dúvidas? A Alikia Thomaz tem o prazer de saná-las. Entre em contato conosco.
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